CLICK HERE FOR BLOGGER TEMPLATES AND MYSPACE LAYOUTS »

terça-feira, 24 de junho de 2008

Noivas de Santo António


Lisboa já desceu a Avenida, bem sei, mas só agora tive oportunidade (vá, paciência) para comentar esse grande momento da cidade que são As Noivas de Santo António!
Não me julguem irónica, eu gosto muito do Santo António, convenhamos, ele é o Santo Lisboeta por excelência e eu sou Alfacinha (desde prái a minha tetravó!) logo, ele é o meu Santo de eleição! Ao que eu gostava de chamar a atenção, atento leitor, era para aquelas reportagens que a RTP1 teve a brilhante ideia de fazer, com as ditas noivas.
Se bem percebi a ideia era a de pôr os meninos e as meninas a responderem, em separado, a perguntas sobre os seus gostos, manias, hábitos, etc. vendo assim se eles se conheciam ou não.
Não vou comentar as perguntas parvas que foram feitas (tipo, "qual é a peça de roupa favorita do Zé Tó?") ou as respostas COMPLETAMENTE dispares que os jovens davam, (Miquelina:-Ele gosta de peixe. Manecas:-Não suporto peixe! Gosto é de um bom bifinho com batatas fritas.) vou sim comentar o facto de os homens não conhecerem, de todo, os gostos femininos!
A pergunta era: o que é que a Joaquina gosta mais de receber?
Meus amigos, a resposta foi unânime para quase todos os Zé Tós e Manecas: "A minha gaIja gosta de receber flores e chocolates."
Escusado será dizer que as moçoilas NÃO gostam (só) de receber essas coisas!
Das que vi, nenhuma fez, sequer, menção a plantas. As preferências femininas iam sempre para roupa, sapatos, perfumes, CDs, MALAS e bijutaria.
Como podem ver, não há cá espaço para flores… se calhar os jovens pensam que as flores são perfumes (como dá cheiro e tal) mas desenganem-se, óh noivos! Flores são flores! E flores não são as prendas favoritas das noivas!
Espero que a reportagem tenha servido para vocês se conhecerem melhor e que em cada aniversário ou dia de dar prendas vocês saibam que AS FLORES SÃO UM COMPLEMENTO. NÃO SÃO PRENDAS!!

E que sejam felizes para sempre!

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Suas Lambe-Botas!!




Epah, a modos que se há coisas que me irritam nas entregas de trabalhos, são as meninas queridas das professoras que pedem adiamento da dita entrega.

Como devem calcular, eu não sou uma menina querida, pelo contrário. Uma das minhas maiores dificuldades durante os anos académicos foi, precisamente, a de engolir tudo o que os professores diziam. Sempre tive a minha opinião e sempre tentei fundamentá-la com exemplos e citações. Erro grave! A maioria dos profs. gostam de se ver ao espelho e de ler nos testes e/ou trabalhos tudo aquilo que disseram nas aulas.

Continuando:
Só gostava de saber PORQUE RAIO é que uma colega minha (menina querida que, o sendo, até deveria saber a data) me mandou uma mensagem no Domingo a perguntar quando era para entregar o trabalho. Passo a citar a minha resposta:
"É para entregar Quinta-feira, dia 19 de Junho, sem falta! (e ainda juntei) BJS." (Será que ela pensou que era dia 19 de Junho, Quinta-Feira, de outro ano??? Mas isso seria em 2014! E sim, eu fui ver quando seria a próxima Quinta-Feira, dia 19 de Junho!!)

Ora bem, esta jovem colega é uma dessa meninas-queridas-mete-nojo que em vez de fazer uma oral nos 20 minutos que eram supostos, ocupou (secantemente) UMA HORA E MEIA DA MINHA VIDA!! E ERA SOBRE COISAS QUE (lá está) A PROF. JÁ TINHA FALADO!

Ora bem, qual não é o meu espanto (nem por isso) quando hoje FUI A ÚNICA A ENTREGAR A PORCARIA DO TRABALHO! Mais ninguém entregou! Nem a menina querida!
E será que elas vão ser prejudicadas por não cumprirem datas? E será que eu vou ser beneficiada por ser pontual na entrega? Claro que não! Quanto muito, elas é que vão beneficiar porque vão ter mais tempo de preparação do trabalho. E como desculpa, a menina querida disse que precisava de mais dias PARA LER o trabalho!

Citando Shakespeare em Romeu & Julieta:
"Serv: (…) I pray, can you read anything you see?"
(tradução: "Diga-me, sabe ler?)
A tua resposta, oh menina querida, será: SIM!!
Afinal, TU ÉS DE LETRAS!

E de certezinha que a menina vai ter um bónus por entregar mais tarde. E porquê? Porque a prof. vai PENSAR que a sua menina querida teve o interesse, o rigor, o cuidado de não entregar na data, pelo simples facto de ter de o reler.
"O rigor desta minha aluna", pensará a senhora professora. Mas querida prof, só tenho duas palavrinhas para si: É MENTIRA! Ela ainda não fez o trabalho, é o que é!

Acho mal estes favoritismos acontecerem, embora tenha a consciência que eles existam em todo o lado. Sei o esforço e o sacrifico que tive que fazer para entregar o meu ensaio final no dia planeado: as horas que não dormi, o tempo livre que não tive, os Sims que não joguei, as dores de cabeça às quais não escapei. Sei isso tudo, e sei que precisava de mais tempo para o trabalho ficar a 100%, mas entreguei hoje porque sabia que se não o fizesse, cairia o Carmo e a Trindade. E estas menininhas que não fazem mais nada que não o Mestrado, têm estas regalias.

Amigos, isto já vai longo, e eu só queria dizer, às meninas queridas das professoras, que vós sois cócós!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Afinal…

...120 Anos depois, ainda celebro o teu aniversário…


No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.

Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho... )
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!

O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos ...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!

Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos. . .
Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira! ...

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...

domingo, 8 de junho de 2008

Note to Self:


As portas abrem-se com as mãos e não com a cabeça...
Com esta idade já deveria saber isto...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

O meu Amor é o veeerde!

A modos que me apercebi que o meu material de estudo é todo verde!
Achei bonito partilhar esta bonita cor com todos vós!
=D

Já agora, será que a Primavera chegou de vez??